15 de abril – Santa Hunna (falecida em 679)
Conhecida como a Santa Lavadeira, Santa Hunna de Estrasburgo/Alsácia – nasceu no século VII na região da Alsácia (parte da França moderna) e faleceu em 679 em Hunawir, Alsácia (na França moderna) de causas naturais, onde seus restos mortais foram sepultados. Suas relíquias foram realocadas em 15 de abril de 1520, mas foram destruídas durante a Reforma. Ela foi canonizada em 1520 pelo Papa Leão X. Padroados – lavadeiras, operárias de lavanderia, lavadeiras.
Santa Hunna nasceu em uma família privilegiada, filha de um duque da Alsácia. Ao crescer, casou-se com Huno de Hunnaweyer, um nobre, e juntos se estabeleceram na diocese de Estrasburgo (atual França). Tiveram um filho, São Deodato, que se tornou monge (e depois santo!). Santa Hunna era devota ao Senhor, criando seu filho com ensinamentos constantes e vivendo as virtudes da fé. Ela passava os dias cuidando de sua casa e propriedade, em oração, enquanto o marido viajava em missões diplomáticas e políticas.
Em sua oração, ela se sentiu chamada a fazer mais, a servir aos outros. Pelo Senhor, seus olhos se abriram para a pobreza e a miséria generalizada em que viviam os camponeses e servos... e ela se sentiu impelida a ajudar. Hunna começou a fazer viagens diárias da propriedade para as aldeias e campos locais, visitando seus vizinhos pobres, oferecendo-lhes instrução religiosa e trabalhando para eles. No início, ela simplesmente se oferecia para lavar suas roupas, o que lhe valeu o título de "lavadeira santa". Hunna viajava de casa em casa, recolhendo roupas sujas e depois passava a maior parte do dia lavando e esfregando-as para deixá-las limpas. Quando as roupas estavam muito sujas ou muito puídas para consertar, ela as substituía por uma nova.
Com o passar do tempo, seu serviço de lavagem expandiu-se para qualquer tarefa que seus vizinhos precisassem de ajuda — cozinhar, limpar, cuidar de crianças e até mesmo trabalhos físicos mais exigentes. Ela também instruía sobre limpeza, auxiliando na higiene. Santa Hunna realizava regularmente o maior ato de serviço, banhando aqueles que não conseguiam se banhar sozinhos.
Santa Hunna demonstra-nos grande altruísmo, fruto do amor ao Senhor. Ela voluntariamente deixou sua vida de privilégios diariamente, acabando por ser rejeitada por aqueles de sua classe e posição, para interceder na vida daqueles que não tinham ninguém para cuidar deles. Ela tratava os pobres, os doentes, os esquecidos como iguais a si mesma, oferecendo-lhes respeito humano básico, amor e caridade. Santa Hunna acolheu a todos em sua vida como a família de Deus. A vida de Santa Hunna nos oferece um gentil lembrete de nossa própria hesitação em nos aventurar além de nossas vidas confortáveis, para nos engajarmos ativamente no serviço comunitário aos necessitados. Estamos cientes do fato de que somos chamados ao serviço e à justiça social e que embarcar nessa missão pode ser difícil ou até doloroso. Buscamos em Santa Hunna inspiração — inspiração para encarnar o amor de Cristo e compartilhar esse amor com outros em serviço. Santa Hunna, rogai por nós!