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| Como Gregório VII, amemos a verdade, pratiquemos a justiça e confiemos todo o resto aos cuidados de Deus. |
25 de maio: São Gregório VII, Papa ( 1021-1085 )
São Gregório VII, um dos maiores Papas que Jesus Cristo deu à Sua Igreja, foi no século XI o homem providencial destinado a combater todos os grandes abusos daquela época conturbada: as usurpações dos imperadores da Alemanha, a venda de dignidades eclesiásticas, o contágio dos maus costumes entre o clero e o povo. Ele era um homem muito educado, muito virtuoso e, acima de tudo, um homem de grande caráter.
Hildebrando (esse era o sobrenome de Gregório VII) tinha um carpinteiro da Toscana como pai. Era ainda criança, sem qualquer conhecimento de letras, quando, brincando na oficina do pai, formou com pedaços de madeira estas palavras do salmista, prenúncio da autoridade que mais tarde exerceria no mundo: Dominabitur a mare usque ad mare: "Seu domínio se estenderá de um oceano ao outro."
Após uma educação cristã inicial, o jovem Hildebrando completou sua formação e preparação para a missão que Deus lhe havia reservado, no famoso mosteiro de Cluny, centro de santidade e ciência que então produziu tantos grandes homens.
A coragem com que, como simples monge, ousou dizer ao Papa Leão IX que sua eleição não era canônica foi a ocasião de sua elevação às mais altas dignidades da Igreja. Este santo Papa foi eleito pelo Imperador da Alemanha; mas sua eleição foi posteriormente ratificada pelo clero e pelo povo de Roma. Encantado pela franqueza de Hildebrand, ele o chamou para perto de si e o considerou seu melhor conselheiro. Após a morte de Leão IX, quatro papas sucessivos mantiveram plena confiança nele.
Ele mesmo, finalmente, apesar de suas ansiedades, teve que se curvar diante da Vontade de Deus e aceitar o pontificado soberano. Foi então que nele brilharam mais do que nunca as virtudes que fazem os santos e o zelo que faz entregar tudo aos interesses de Deus e da Igreja. Apesar das inúmeras ocupações, ele sempre foi um homem de oração, e suas lágrimas manifestavam a ternura de seu coração.
Gregório VII foi acometido por uma doença que o levou ao extremo. A Santíssima Virgem apareceu a ele e perguntou se ele já havia sofrido o suficiente: "Gloriosa Senhora", ele respondeu, "cabe a Você julgar". A Virgem tocou-lhe com a mão e desapareceu. O Pontífice foi curado e pôde celebrar a Santa Missa no dia seguinte na presença de todo o povo consolado.
Gregório, um ano antes de sua morte, teve que fugir para o exílio em Salerno; Ele previu o triunfo de sua Igreja e entregou sua alma a Deus em 25 de maio de 1085, pronunciando estas palavras: "Amei a justiça e odiei a iniquidade; é por isso que morro no exílio."
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| Santuário de São Gregório VII, Catedral de Salerno (Itália) |
