sexta-feira, 20 de junho de 2025

Santo do dia

21 de junho: São Luís Gonzaga, confessor jesuíta ( 1568-1591 )

 A vida inocente, porém mortificada, de Luís de Gonzaga lhe rendeu, na morte, uma confiança inabalável que o fez dizer: "Vou para o céu!". Se não seguimos este modelo perfeito na virtude, sigamo-lo ao menos na penitência.


São Luís Gonzaga nasceu em 1568, em uma família principesca na Itália. Antes de seu nascimento, sua mãe, em perigo de morte, fizera o voto de dedicar o filho a Nossa Senhora de Loreto, caso ela obtivesse uma feliz libertação. Mesmo no berço, se um pobre aparecesse, Luís chorava até receber esmola; seu rosto exalava um ar tão virtuoso que aqueles que o carregavam nos braços pensavam estar segurando um anjo.


Aos cinco anos de idade, ele reteve e repetiu algumas palavras grosseiras que ouvira vindas da boca dos soldados de seu pai, sem compreendê-las; foi repreendido e demonstrou tal horror que chorou por essa falta, a maior de sua vida, e fez penitência por ela até a morte. O pai de Luís, que pensava na fortuna do filho, enviou-o sucessivamente a vários príncipes, como pajem; mas Deus, que tinha outros planos, quis mostrar esse jovem santo às cortes da Europa, para fazê-las ver que a piedade é válida para todas as condições e a inocência para todas as idades. Nesses círculos mundanos, onde vivia como se não vivesse, seu progresso na santidade foi surpreendente.


Aos oito ou nove anos, fez voto de virgindade perpétua; sua delicadeza era tão angelical que jamais olhava uma mulher de frente, nem mesmo sua mãe; jamais permitia que seu criado o ajudasse a se vestir, e sua modéstia era tão grande que nem ousava deixá-la ver a ponta de seus pés descalços. Por volta dos onze anos, fez sua Primeira Comunhão nas mãos de São Carlos Borromeu.


Aos dezesseis anos, decidiu ingressar na Companhia de Jesus. Poucas vocações foram tão testadas quanto a sua: seu pai foi, por um tempo, de uma dureza incomparável para com ele; mas ele finalmente teve que ceder à Vontade de Deus, e Luís ingressou no noviciado jesuíta em Roma. Desde os primeiros dias, ele se apresentou como um modelo digno de ser proposto aos mais perfeitos; as pessoas viam nele um prodígio de mortificação, um anjo de pureza, uma maravilha do amor de Deus. A simples visão de Luís dissipava nos outros as mais violentas tentações da carne. Nunca sentira concupiscência carnal e, apesar disso, era cruel com o próprio corpo, igual aos santos mais austeros.


Obrigado pelos seus superiores, por motivos de saúde, a não se deixar absorver pelo pensamento de Deus, ele frequentemente clamava, levado por um amor além da obediência: "Afasta-te de mim, Senhor!" Luís recebeu do Céu o anúncio de sua morte e logo foi vítima de sua caridade durante a peste de Roma, no ano de 1591.


Seu primeiro milagre após a morte foi a cura de sua mãe, a quem ele apareceu sorridente e radiante de glória. Este foi o sinal de uma devoção que foi recompensada com muitos prodígios.


Túmulo de São Luís Gonzaga, Igreja de Santo Inácio de Loyola em Roma (Itália)



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