sábado, 28 de junho de 2025

Santo do dia

29 de junho: São Pedro, Príncipe dos Apóstolos (66)
Ainda mais orgulhosos e fracos que São Pedro, protestamos cem vezes que jamais negaríamos Jesus Cristo, e o negamos todos os dias, temendo a zombaria dos homens e abandonando nossos deveres. Choremos como este apóstolo e, tornando-nos mais humildes, aumentemos o nosso amor à medida que caímos.


No dia 29 de junho, a Igreja homenageia São Pedro e São Paulo, esses dois apóstolos incomparáveis, unidos na fé, na prisão e na morte. Mas, já que a festa de 30 de junho nos dá a oportunidade de falar de São Paulo, limitemo-nos hoje ao príncipe dos Apóstolos. É ao Evangelho que devemos recorrer para aprender os detalhes desta vida surpreendente.

Filho de pescador e pescador ele mesmo, simples, ignorante, sem instrução, ouviu o Filho de Deus dirigir-lhe este singular chamado: "Siga-me, e eu farei de você um pescador de homens". Entre todos os Apóstolos, ele brilha pela sua fé enérgica e reconhece em Jesus o Cristo, Filho de Deus. Ele nunca abandona o Salvador, está presente em todos os grandes momentos da vida do Mestre.

Apesar de sua tripla negação no dia da Paixão, uma falha tão nobremente reparada depois, ele é confirmado como chefe dos Apóstolos e chefe da Igreja. Seu trono logo desbancará o dos Césares, e o humilde pescador terá um nome mais imortal que o das maiores celebridades de todos os séculos.

Jesus disse certa vez aos Seus Apóstolos: "O discípulo não está acima do Mestre; se Me perseguem, perseguirão vocês." São Pedro deveria ter, de fato, o destino de Jesus Cristo e regar com seu sangue a Igreja nascente. Tocado pelas lágrimas dos fiéis, não movido pelo medo, Pedro pensou primeiro em fugir da perseguição que o imperador Nero acabara de levantar; mas quando ele estava saindo de Roma, viu Cristo em pé diante dele:

"Para onde vais, Senhor?" ele disse a ele.

"Vou para Roma", disse Jesus, "para ser crucificado novamente".

Com essas palavras, o Salvador desapareceu, e Pedro entendeu que deveria retornar a Roma para ser crucificado ali.

O príncipe dos Apóstolos teve que suportar os sofrimentos de uma longa prisão; ele teve ao menos o consolo de ser companheiro de São Paulo e de consumir seu sacrifício no mesmo dia que ele. Pedro foi condenado ao suplício da cruz; mas, por humildade, julgando-se indigno de ser crucificado como o divino Mestre, pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, o que lhe foi concedido. Ao chegar ao local da execução, Pedro não pôde conter a alegria do seu coração: "Esta é a árvore da vida", gritou ao povo, "a árvore onde a morte foi vencida e o mundo redimido. Graças te dou, Filho do Deus vivo!"

Túmulo de São Pedro, Basílica de São Pedro em Roma (Itália)

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