Terrível lição para corações ressentidos! "Não há obra de misericórdia que nos ajude mais diante de Deus do que o esquecimento das injúrias", diz Santo Agostinho.
O nome de Bernadette, a humilde e gentil privilegiada da Virgem Imaculada, é inseparável do de Nossa Senhora de Lourdes (festa dia 11 de fevereiro). Sendo a Vidente mais conhecida que a santa freira, preferiremos recordar neste dia aquela que o Papa Pio XI beatificou em 14 de junho de 1925, com o nome de Irmã Marie-Bernard, da Congregação de Nevers.
Foi oito anos depois das aparições que Bernadette chegou ao convento de Saint-Gildard, em 7 de julho de 1866. Sabemos que ela era objeto de piedosa curiosidade, não apenas para as Irmãs, mas também para as pessoas do mundo. Contudo, essa curiosidade, quando a notava, não perturbava sua calma e sua humildade, tão recolhida ela era, inteiramente devotada ao pensamento de Deus, de Jesus e de Maria.
Deus permitiu que ele não carecesse de humilhações por parte de seus superiores. A Santíssima Virgem havia prometido fazê-la feliz, "não neste mundo, mas no Céu".
Ela também sofria muito com ataques de asma que dilaceravam seu peito. Ela foi sucessivamente incumbida das funções de enfermeira e sacristã. Logo, ela tinha apenas um estado, o de vítima: vítima da pureza, ela admitiu não conhecer o pecado; vítima da humildade, ela se via como "uma vassoura que você coloca num canto".
Você deveria tê-lo ouvido dizer: "Maria é tão linda que, quando você A vê uma vez, você gostaria de morrer para vê-La novamente." Essa felicidade chegou a ela em 16 de abril de 1879. Toda a sua vida como freira, como a de uma vidente, é repleta de traços cheios de encanto e edificação.